Toca carreta carreteiro do meu pago abra caminho nessa tal evolução
Não te assusta com o progresso da ciência a querência ainda é tua meu irmão
Vai demarcando a fronteira do rio grande riscando a história no vermelho deste chão
(carreteiro heróico do meu pampa
Estampa viva dos meus ancestrais
Vai rodando a carreta dos meus sonhos
Que a poeira do tempo não apagará jamais)
Hoje já as marcas no vazio da esperança desta jornada tu não podes regressar
A carreta que é teu meio de transporte bateu mais forte e já não quer vê-la rodar
Pois a ganância china maula é traiçoeira nasceu no luxo e não precisa carretear
Do pelo buçal te restou uma saudade se foram rastros à longínquas carreteadas
Boi do coice, o boi da quarta, o boi da ponta hoje repontam ilusões e a moradas
Até a estrela boieira que é teu guia perdeu sentido de brilhar pelas estradas
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Lugar em que se nasce, de origem
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Vivente que não devemos recomendar.
Primeiro apero do “preparo” da encilha.
Estrela d’alva.