Trago na minha mala um verso que fala
Do meu tempo de rapaz que tampo faz
Do ronco do mate amargo que a vida deixou para traz.
Rimas e arpejos que embalavam meus desejos
Cantigas de madrugada para a amada em noites de paz
Recuerdos de uma vanera
E uma morena faceira meu cambicho quando moço
Um passado campeiro
Que o destino caborteiro deu de rédeas para o retosso.
Domingo de carreirada doce encanto da peonada
Sonhos e andanças rememorando lembranças
Com desejo acabrunhado de pingo e berro de gado
De peleadas de infância que transformei em distancia
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Apego ou paixão por uma china, ou por um peão.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Animal manhoso e infiel, velhaco.
Afetivo de cavalo de estimação.