A gaita tal qual a prenda
Tem que ter que lhe compreenda
Pra se dar ao seu cortejo
Que o teclado é um corpo nú
Onde os dedos do xirú
Desatam xucros desejos
Que nem china que se entrega
A gaita aflita se esfrega
Sobre o peito do gaiteiro
O coração se sacode
Enquanto ela geme acorde
Nos braços do seu parceiro
Pois a gaita por capricho
Aos poucos se faz cambicho
Do guacho que lhe bolina
Que o gaiteiro é um teatino
Que desde piá por destino
Faz da gaita sua china
É que esse amor de ginete
Começa sempre num flerte
Num namoro de galpão
Mas cresce logo em seguida
E o gaiteiro passa a vida
Com a gaita no coração
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Animal órfão e criado sem mãe.
Guri.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.