Moçada de todo lado que aqui está presente
Vamos passar uma noite se divertindo com a gente
Vai todo mundo pra sala que o baile esta começando
Num embalo galponeiro dos mirins que estão tocando.
Do jeito que o povo gosta o conjunto é animado
O gaiteiro puxa o fole num jeitão bem entonado
Dança o velho e dança o novo, dança o sério e o engraçado
No fandango dos mirins não fica ninguém sentado.
Quando o ritmo é gostoso que enfeita a melodia
Dos cantores afinados que cantam com alegria
A noite é uma criança, madrugada é uma guria
Os fandangos dos mirins vão até clarear o dia.
O fandango começou, tem gente barbaridade
Quem antes nunca dançou, hoje dança a vontade
Os fandangos dos mirins na campanha ou na cidade
No coração da moçada sempre deixa uma saudade.
Que saudade dos meus tempos de piá,
Da minha terra, de tudo que eu deixei lá.
Vila, distrito.
Soberbo, arrogante.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
menina, moça (Se usa em outras partes do Brasil)
Barbarismo; interjeição que exprime espanto, admiração.