Eu que fui ginetaço, puxei nos queixos da morte
Pois no lombo de um aporreador não morri por pura sorte
Escorrei manga de pedra com uma tormenta do norte
E arrastei gado do barro em tempo de seca forte.
Eu já fui bicho do mato abri picada a machado
Ensinei boi caborteiro puxar carreta e arado
Me aqueci num borraio num tição de puro cerne
E tomei banho de sanga nas tardes frias de inverno.
Batendo espora tilim tim tilim tim tim
Batendo espora tilim tim tilim tim tim
Olha que eu vim de acavalo, pois no rio grande é assim
Já sai dum entrevero só com um pedaço de cueca
Mas quem me rasgou as mortalhas há muito levou a breca
Já peguei um touro a unha na saída da porteira
E deixei quincha de rancho virado numa peneira.
Já rondei tropa na estrada pousando num corredor
E ganhei pensa de beijos na cancha reta do amor
Já peleei com quatro ou cinco, nunca afrouxei o garrão
Pois faço um cabo de guampa derreter na minha mão.
Animal manhoso e infiel, velhaco.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Pedaço de lenha que está ardendo no fogo, ou que já foi queimado em parte.
Pequeno córrego, bossoroca.
Mistura e confusão de pessoas, animais ou coisas.
Espaço seccionado numa cerca.
Cobertura com santa-fé, macega ou folhas de palmeiras.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Coletivo de militares e de bovinos.