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De Pouca Prosa

De Bota e Bombacha (2001)

Luiz Marenco

Que tal a doma, na mangueira se negando
Coiceando o vento, com a paleta na investida
Amanhã mesmo quando o sol bater no lombo
Embucalo a cara dele, firmo os basto e finco espora

Coisa bem linda, deus permita que a saudade
Não me separe, desta vida de peão campeiro
Com a bagualada retoçando no potreiro
Bochinchando o tempo inteiro, com a potrada campo-fora

De pouca prosa, tenho ganas guitarreiras
Mandando lenha nos fogões de acampamento
Com esta peonada, que de resto, se garante
Campereando o meu rio grande quando a gaita ronca mimosa


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