Canção do Tropeiro
Gauchinha Faceira (1976)
Berenice Azambuja
O tranco do baio ruano de volta de uma tropeada
Venho batendo na marca bebendo léguas de estrada
Venho batendo na marca bebendo léguas de estrada
Meus olhos seguem perdidos no sem fim do corredor
O homem encurtando a distância que fiquei do meu amor
O homem encurtando a distância que fiquei do meu amor
Meu baio ruano parece compreender minha saudade
Quanto mais bato na marca mais ele sente vontade
Quanto mais bato na marca mais ele sente vontade
O tropeiro quando chega rente do rancho onde mora
A chinóca o reconhece pelo tinido da espora
A chinóca o reconhece pelo tinido da espora
Troca de abraços e beijos filhos pedindo a benção
Momentos que reconfortam a dura vida do peão
Momentos que reconfortam a dura vida do peão
Ao tranco do baio ruano sigo pra outra tropeada
Meus olhos seguem perdidos bebendo léguas de estrada
Meus olhos seguem perdidos bebendo léguas de estrada