Pinheiro Sagrado
Gildo de Freitas (1979)
Gildo de Freitas
(Nosso Brasil planta o pinho porque é muito necessário
Que pinho extraordinário para as casas de família
Além dessas maravilhas dá muito pão pro operário
Começa lá pelos matos pra fazerem derrubada
Dando ganho a peonada os seus pão de casa dia
Depois vai pra serraria pras torras ser desmanchada
E ali quantos camarada que estão ganhando por hora
Trabalhos naquelas toras em torno da serra fita
Fazem taubas tão bonitas depois exportam pra fora)
Ganha o homem do machado o que ele deita sobre o chão
Também ganha o caminhão não sei se cobram por quilos
Mais cobram pra conduzi-los ao ponto de exportação
Por que vai de caminhão um dia quente, chuva e frio
Até os portos de rios ou mesmo de mar salgado
Para serem transportados pelos porões de navio
Vocês vejam que o Pinheiro além de dar o pinhão
Ele também dá o pão pra quem com ele trabalha
E também nos agasalha depois de uma construção
E quantas luas de mel trocaram beijos, carinhos
Dali surgiam filhinhos num calor agasalhados
De um casebre abençoado da tauba feita do pinho
E até a cama que eu deito que recebo o meus carinhos
Bons abraços e beijinhos de uma fiel companheira
Ela é feita da madeira do nosso sagrado pinho
Do pinho se faz a mesa até quadros de moldura
Até mesmo a criatura, quando para o coração
Do pinho faz-se o caixão quando vai pra sepultura
O Pinheiro quanto mais grosso muito mais valor contém
Não quero ofender ninguém mais numa viola de pinho
É que canto estes versinhos feitio de um grosso também
E o senhor, meu cidadão ao ler a minha escritura
Digo a todas criatura que leiam e aproveitem
E depois desta respeitem quando falar em grossura