Ave-Maria da Manhã
Acervo Gaúcho (COLETÂNEA) (1998)
Wilson Paim
Ave-Maria! Ave-Maria!
Quando a noite sem perdão
Abandona a pampa
Em seu lugar se acampa
Um clima de oração
(Refrão)
No chamado da perdiz
No mugido do boi
E no sino da matriz
Vê-se que a noite se foi
E nessa sinfonia
Invocando a santa
Ele reza e canta
Sua Ave-Maria
É assim que o Rio Grande começa
Quando a estrela matutina
Matreira e sem pressa
Mais um dia descortina
Busca ele a proteção
Da sua santa guia
Na silenciosa oração
De uma Ave-Maria
Ave-Maria!
(Repete o Refrão)
Na silenciosa oração
De uma Ave-Maria
Ave-Maria!