Desculpe
De Vanerão a Chamamé (2007)
Gaúcho da Fronteira
Desculpe se não gosta do que eu canto
Talvez prefira língua diferente
Você não vê em meus pagos o encanto
E eu, eu quero e admiro a nossa gente
Você não vê em meus pagos o encanto
E eu, eu quero e admiro a nossa gente
Você só fala em terras do estrangeiro
Talvez até sem mesmo conhecê-las
E eu vejo com orgulho o meu cruzeiro
No céu do meu Brasil cheio de estrelas
E eu vejo com orgulho o meu cruzeiro
No céu do meu Brasil cheio de estrelas
Desculpe, se não me entende
Desculpe, se não entendo
Você fala por bocas de outra gente
E eu, e eu sou o que sou e não me rendo
Você fala por bocas de outra gente
E eu, e eu sou o que sou e não me rendo
Desculpe se não sei outra maneira
Talvez eu seja rude no que digo
Você inveja de outros a bandeira
E eu, e eu prefiro a nossa, meu amigo
Você inveja de outros a bandeira
E eu, e eu prefiro a nossa, meu amigo
Aplaudo o joão-de-barro laborioso
Seu ninho ele defende sem receio
Reprovo o chopim tão preguiçoso
Que vive a explorar o ninho alheio
Reprovo o chopim tão preguiçoso
Que vive a explorar o ninho alheio
Desculpe, se não me entende
Desculpe, se não entendo
Você fala por bocas de outra gente
E eu, e eu sou o que sou e não me rendo
Você fala por bocas de outra gente
E eu, e eu sou o que sou e não me rendo