Galope dos Sonhos
De Alma Leve (1995)
Cesar Passarinho
Liberdade é campo aberto
Rédeas soltas, galopar
O longe está mais perto
Para quem pode sonhar.
Alma a dentro campo a fora
No atropelo da razão
Campereada não tem hora
Na fronteira da ilusão.
Mas na raia desta vida
É preciso conciliar
Achegada tão festiva
E a partida sem chegar.
A galope vão os sonhos
Do tropel do coração
Deixam marcas de saudades
Que jamais se apagarão.
Gineteando apaixonado
Vai o nonho do amor
Nun flete colorado
Que também é sonhador
Por lugares encantados
Um convite a ser feliz
Velhos sonhos renovados
A campear outro matiz
Mas no lombo do destino
Em galopes desiguais
Muitos sonhos de meninos
Lembram tombos nada mais
Bis
A galope vão os sonhos
Do tropel do coração
Deixam marcas de saudades
Que jamais se apagarão.