Milonga
Companheira Liberdade (1985)
Cenair Maicá
Quando eu canto uma milonga
Eu firmo meu pensamento
Me lembro lá da fronteira
Saudades todo momento
Da gaúchinha morena
Que me fez um juramento
Ai milonga, milonga eu morro de amor
Minha linda fronteirista
Não me faça um sofredor
Do nosso primeiro beijo
Ainda sinto calor
Ai milonga, milonga quase me mata
As noites lá da fronteira
Lua cheia cor de prata
Gaúchinha meu amor
Se me quer não seja ingrata
Quando eu canto uma milonga
Meu coração balanceia
Minha fronteira gaúcha
Em noites de lua cheia
A gaúchinha bonita
A milonga sapateia
Ai milonga, milonga eu tenho certeza
Quando eu chegar na fronteira
Irei ver minha princesa
Mas se ela me esqueceu
Posso morrer de tristeza
Ai milonga, milonga me faz sofrer
Gaúchinha fronteirista
Eu não posso te esquecer
Se me ama com eu amo
Não deixe eu por ti morrer
Quando eu canto uma milonga
Me sinto muito feliz
Certo dia na fronteira
Essa milonga eu fiz
Cantei pra pagar o bem
Que a gaúchinha me quis
Ai milonga, milonga me faz chorar
Uma paixão recolhida
Isso pode me matar
Milonga pra não morrer
A gaúchinha eu vou buscar