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Confissão

Meu Canto (1988)

Adair de Freitas

Eu monto a cavalo
Eu laço e pealo
Me enterto na lida
Assim passo o dia
Fingindo alegria mentindo pra vida
Porém quando a noite me vou aos pelegos
Sem ter o aconchego da minha chinoca
Confesso parceiro que até sinto o cheiro
Daquela que em sonhos meu sangue provoca

Se acaso ela queira seremos parceira e parceiro de tudo
Do rancho da lida, do amor e da vida, um viver macanudo
Não mais pataquadas e nem exigências
Apenas vivência no bom ou no pior
Não mais o machismo e nem feminismo
Só encontro de vidas pra um mundo melhor
Só encontros de vida pra um mundo melhor

Já tenho receio
Que perca os arreios
Qualquer noite dessas
E saia pra estrada porque já mais nada
Pra mim interessa
Já basta chinoca de andar escondendo
Se todos tão vendo que eu finjo viver
Por isso me entono com a dor do abandono
E volto a galope pra o teu bem querer

Se acaso ela queira seremos parceira e parceiro de tudo
Do rancho da lida, do amor e da vida, um viver macanudo
Não mais pataquadas e nem exigências
Apenas vivência no bom ou no pior
Não mais o machismo e nem feminismo
Só encontro de vidas pra um mundo melhor
Só encontros de vida pra um mundo melhor

Eu saio pra o campo
Tropeio e me acampo senhor campo a fora
E a china nas casas
Do resto das brasas faz fogos pras senhoras
Dirá pras gurias que vierem do enlace
Que não há quem lace um bagual sem voltear
Direi pros guris que viram do aconchego
Só vive em pelegos quem não sabe amar

Se acaso ela queira seremos parceira e parceiro de tudo
Do rancho da lida, do amor e da vida, um viver macanudo
Não mais pataquadas e nem exigências
Apenas vivência no bom ou no pior
Não mais o machismo e nem feminismo
Só encontro de vidas pra um mundo melhor
Só encontros de vida pra um mundo melhor


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