Pôr-do-sol
Sensibilidade (2015)
Tatiéli Bueno
Diego Müller /Matheus Alves
Um pôr-do-sol se debruçou pelo horizonte,
Trazendo ao mate nostalgias de alma crua...
E a cada trago, deste amargo – pura-folha –
Sinto minha angustia, em esporaços, feito puas!
Amargo, este, igual ao meu gosto da vida
– Solidão bruta nos mates no parapeito...
Sorvo as verdades que se vestem de lembranças,
Pra lembrar dele com o que restou do peito!
...Então me pego assoviando esta coplita,
Que vem sentida esperançando um sonho em vão...
E é todo dia esta esperança renascendo,
Pois os meus mates carecem desta ilusão!!!
Xucras esperas, quebrando as varas da alma...
Ocasos tantos, repetidos ante a vida,
Jogando olhares pelos confins desta estância
Que tem porteiras pra também ter despedidas!
– Então percebo do porquê nos fins de tarde
O mesmo amargo me golpeando, em padecer:
Mal comparando, minha espera é luz que insiste...
...E o pôr-do-sol é a hora da luz morrer!!!