Milonga de Sangrar Porco na Chaira
De Onde Venho (2010)
Ângelo Franco
Rogério Ávila/Ricardo Martins e Ângelo Franco
Essa milonga que truxe'' lá da campanha
Cozida à canha n'algum oco de rincão
Vem num corcóveo, frouxando arreio e mondongo
Costeada a tombo e a cachorro nos garrão'
Milonga potra, cortada do maneador
Não hay fiador que te ajunte na invernada
Laço nos tento' pro pealo campo afora
E aço de espora pra o floreio da tajada
Se retouçando, esfrega o bocal nos pasto'
Mandando basto pelo mormaço que paira
Por gauchona, retrechona das ideia'
Milonga véia' de sangrar porco com a chaira
Por gauchona, retrechona das ideia'
Milonga véia' de sangrar porco com a chaira
Quando te arroia e salta arrotando forte
Tem, pro teu norte, o lampejo de um laçasso
Ah! Milonguita, não te bota de vaqueana
Que já te ganha bocal, arreio e mangaço
Te batizei porque um loco assim me disse:
- Essa imundice, munto até de cara atada
Que golpe feio, que destino traiçoeiro
Frente ao potreiro, dando boia pra porcada
Se retouçando, esfrega o bocal nos pasto'
Mandando basto pelo mormaço que paira
Por gauchona, retrechona das ideia'
Milonga véia' de sangrar porco com a chaira
Por gauchona, retrechona das ideia'
Milonga véia' de sangrar porco com a chaira
Quando te arroia e salta arrotando forte
Tem, pro teu norte, o lampejo de um laçasso
Ah! Milonguita, não te bota de vaqueana
Que já te ganha bocal, arreio e mangaço
Te batizei porque um loco assim me disse:
- Essa imundice, munto até de cara atada
Que golpe feio, que destino traiçoeiro
Frente ao potreiro, dando boia pra porcada
Se retouçando, esfrega o bocal nos pasto'
Mandando basto pelo mormaço que paira
Por gauchona, retrechona das ideia'
Milonga véia' de sangrar porco com a chaira
Por gauchona, retrechona das ideia'
Milonga véia' de sangrar porco com a chaira