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Arrasta-pé no Rincão / No Galpão do Caburé / Chorando a Saudade

10 Anos de Sucesso (cd duplo) (2010)

João Luiz Corrêa

É tardezita e a saudade me carrega,
Na direção da bodega, lá no fundo do rincão…
Meu pingo bueno, sabe a estrada do bolicho,
Entende dos meus cambichos e dos fandangos de galpão.
Vou galopando, até a venda do mirala,
Compro um punhado de bala, saio assobiando a coplita…
Levo ansiedade, o pala esvoaçando ao vento,
E o meu xucro pensamento numa morena bonita.
Sempre me embreto onde tem arrasta-pé
Sou doido pelas “muié” e o compasso de vaneira…
Pego a pinguancha, gosto de “senti” o calor,
Estampa de domador, desses que vêm da fronteira.

/

Eu vou carca-lhe uma vaneira,
Pra mostrar como é que é
Um fandango macanudo,
Ai, no galpão do caburé!

Tem um qüera galponeiro, num tranco véio campeiro
De tanto tocar pandeiro, criou calo nas munhecas
Um violão bordoneando, a cordeona resmungando
Um borracho incomodando, batendo numa caneca

Tem um bolicho afamado, num balcão véio oitavado
Se juntam os aporreados, pacholando as novidades
As gurias lá num canto, rezam pra tudo que é santo
Quem sabe acaba o quebranto, e voltem noivas pra cidade

Eu vou carca-lhe uma vaneira,
Pra mostrar como é que é
Um fandango macanudo,
Ai, no galpão do caburé!

/

Chorei, chorei, chorei, chorei
Chorei, chorei, chorei, chorei
Chorei pensando na mulher que eu mais amei
Chorei, chorei, chorei, chorei
Se ela estivesse lá
Ela chorava também

A saudade quando bate
Bate, bate, bate fundo
Deixei a volta das casas
Peguei a estrada do mundo
Se alguém disser que chorei
Pode crer que é verdade
Eu tava longe de casa
Quando bateu a saudade

Chorei, chorei, chorei, chorei
Chorei, chorei, chorei, chorei
Chorei pensando na mulher que eu mais amei
Chorei, chorei, chorei, chorei
Se ela estivesse lá
Ela chorava também


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