Cantiga da Esperança
Acústico (cd duplo) (0)
Adair de Freitas
Vamos devagar e sempre
Que a jornada é longa e o tempo não cansa
Vamos cantando na estrada
Que o cantar alegra e traz esperança
Vamos devagar e sempre
Que a jornada é longa e o tempo não cansa
Vamos cantando na estrada
Que o cantar alegra e traz esperança
Eu te convido, gaúcho
Tu que anda triste pela estrada afora
Chega pra cantar comigo
Que a saudade, amigo, já se vai embora
Não adianta ser tristonho
Pois a vida é um sonho que a gente desfaz
Só a tal fatalidade
E a dor da saudade é que nos roubam a paz
Vamos devagar e sempre
Que a jornada é longa e o tempo não cansa
Vamos cantando na estrada
Que o cantar alegra e traz esperança
Vamos devagar e sempre
Que a jornada é longa e o tempo não cansa
Vamos cantando na estrada
Que o cantar alegra e traz esperança
Eu sou um gaúcho de fato
Sou índio gaudério do sul do país
Tenho orgulho em ser gaúcho
Sou pobre e sem luxo, mas sou bem feliz
Eu não ando me queixando
Vivo trabalhando e a honra, conservo
E há gente que até me apedreja
Porque sente inveja da vida que eu levo
Vamos devagar e sempre
Que a jornada é longa e o tempo não cansa
Vamos cantando na estrada
Que o cantar alegra e traz esperança
Vamos devagar e sempre
Que a jornada é longa e o tempo não cansa
Vamos cantando na estrada
Que o cantar alegra e traz esperança
Nunca te queixe da vida
Levanta a cabeça e caminha com fé
Pois a gente só é gente
Sendo simplesmente o que a gente é
Não chores assim, baixinho
Se tens que chorar, levanta a tua voz
E olha pra trás de repente
Verás que tem gente mais triste que nós
Vamos devagar e sempre
Que a jornada é longa e o tempo não cansa
Vamos cantando na estrada
Que o cantar alegra e traz esperança
Vamos devagar e sempre
Que a jornada é longa e o tempo não cansa
Vamos cantando na estrada
Que o cantar alegra e traz esperança