Polca do Cerro Chato
Fronteiriço (1991)
Adair de Freitas
Nos fandangos da fronteira,
De rivera e livramento
Conheci um mulato sério
Índio bom cento por cento
Com a cordeona nos braços
Era um artista de fato
Ficou famoso tocando
A polka do serro chato
Dava gosto de se ver
Quando a cordeona se abria
E as mãos rudes do moreno
Esparramando alegria
Adonde és companheiro
Aonde estiver morando
A polka do serro chato
Por certo estará tocando
O pago todo sorria
Com o sorriso deste taita
E a gauchada bailando
Ao som crioulo da gaita
Pra que o pago não te esqueça
Hoje faço este relato
E adonde és, eternize
A polka do serro chato