PUBLICIDADE

A Hora do Sétimo Anjo – Pirisca Grecco

25ª Coxilha Nativista (2005)

Coxilha Nativista

Letra: Carlos Omar Vilella Gomes
Melodia: Sabani Felipe de Souza
Intérprete: Pirisca Grecco


A pena, antes, tão firme, quedou-se na folha branca;
a mão, que lhe sustentava, estava agora tão fria...
Final de vida com jeito de romance inacabado;
um solo de clarineta, tomando a noite vazia.

Se calam tantos fantoches, quando o vento é rebeldia;
o tempo mostrando as garras, vem seifar outra existência.
A alma do escritor verte amor, se faz poesia
e a cruz, que lhe acompanha, é a cruz da sua querência.

Uma música, ao longe, ecoou na imensidão...
talvez seja, essa passagem, mais um livro a começar.
A vida pode ser poeira a escorrer por entre as mãos,
mas a alma, nessa hora, é raiz de cambará

O rumo da liberdade não tem caminhos cruzados;
os lírios não se desbotam quando a terra é sentimento.
Mais um contador de história seguindo pra eternidade,
deixando suas pegadas pelo tempo e pelo vento.

Então, em vez da trombeta, tocou o Sétimo Anjo,
um solo de clarineta no seu tom de despedida...
A voz de Deus sussurrando, aos poucos, foi lhe mostrando
que os sonhos que plantamos são maiores que essa vida.


PUBLICIDADE

Músicas do Álbum

Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Veja outros álbuns >