Homem Objeto
Ser Poeta (1990)
Velho Milongueiro
Você diz que vai embora
Mas cuidado que lá fora a vida não é assim
Meu bem sou eu que te aturo
E você não tem futuro vivendo longe de mim.
Quem é que vai te dar teto
Ser teu homem objeto teu guerreiro submisso
Podes crer minha querida
Eu que gasto minha vida para te dar tudo isso
Ninguém vai se dar inteiro
Ser amante cozinheiro, ser bandido e ser herói;
Ser teu par de mesa e cama
Pra acender a tua chama e curar o teu dodói
Só eu tenho um jeito ágil
De tocar no ponto frágil que desperta os teus desejos
De tirar o teu vestido
Para expor os teus sentidos a torturas dos meus beijos.
Para que correr perigo
Se meu bem é sócomigo que você perde seus medos
Pois só eu possuo os tatos
Pra manter esses contatos que desatam teus segredos.