Ranchinho
Um Fandango à Moda Antiga (2017)
Grupo Cantar Galponeiro
Luiz Bastos
Rancho de leiva e capim
Bem lá no fim, no fim da estrada
/Pra se chegar só a cavalo
Cruzando o valo e a encruzilhada./
Lá quando a gaita solta num tranco
Um limpa banco de encher o salão
/Até as paredes entram na dança,
Tudo balança num vanerão./
Que baile bueno, branco e moreno
Ranchinho cheio até o gargalo
Clareia o dia e não termina
Ninguém escuta cantar o galo.
Meio encostado num alambrado
Bem sacudido pela tormenta
/Ali o Rio Grande se perpetua
A muitas luas, firme se agüenta./
Até o brilho do candeeirito
Baila bonito no arrasta-pé
/Parece até que chama acesa
Vai sarandeando num chamamé./