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Em Cada Vinco de Ruga

Tô Pegando a Estrada (2017)

Os Monarcas

Letra: João Alberto Pretto / Clóvis Mendes

Cresci num fundo de campo
Taura liberto de amarras
Na lida, não trago espanto
Ninguém me ganha na marra

Meu sinuelo é a verdade
Pra encarar todas paradas
Trazendo autenticidade
Sempre estampada na cara

Amigo dos quero-queros
Conheço a palmo a invernada
O quera, quando é sincero
Tem a vida iluminada

Antes que o bogó dos galos
Venham m pedir ajuda
Sempre encilho meu cavalo
No lampejo das madrugas

Faço parte da querência, raiz de uma descendência
Deste meu Rio Grande antigo
Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda
Sempre amigo dos amigos

Faço parte da querência, raiz de uma descendência
Deste meu Rio Grande antigo
Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda
Sempre amigo dos amigos

"Em cada vinco de ruga
Mora a história da minha vida"

Escuto o berro do gado
Nas coxilhas da existência
Onde o destino hermanado
É uma doutrina, uma essência

Quem viver neste rincão
Traz em si o que é de outrora
Pois só quem monta a razão
Não precisa usar esporas

Quando sopra o minuano
A minha alma grongueira
Vai brilhando pelos anos
O luzir de uma estrela

Pra os que vierem amanhã
Dando rumo pra o futuro
Se espelhem em nossas façanhas
De um tempo guapo e maduro

Faço parte da querência, raiz de uma descendência
Deste meu Rio Grande antigo
Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda
Sempre amigo dos amigos

Faço parte da querência, raiz de uma descendência
Deste meu Rio Grande antigo
Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda
Sempre amigo dos amigos

Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda
Sempre amigo dos amigos
Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda
Sempre amigo dos amigos
Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda...


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