La Negra de Tucumán
Mescla Latina (2013)
Miro Saldanha
(homenagem a Mercedes Sosa)
(Miro Saldanha)
Em 9 de julho cintilou a estrela da pátria Argentina;
E, em 9 de julho, lá, no mesmo céu, brilhava outra estrela; a de uma menina.
Gracias a la vida, dizia seu canto;
Um canto de pátria que cruzou fronteiras, num bombo leguero e numa voz de moça;
E hoje, cruza os céus na voz de La Negra; La Negra Mercedes, la eterna SOSA.
En el valle de estrellas por donde voi,
A mi tierra y a la vida, gracias lo doi.
Um canto nativo, que traz o legado da terra plantada com as mãos,
Tua voz entoará.
E aos que, cativos na paz, são fadados à guerra e à escravidão,
Tua voz libertará.
Se o olho de algoz da rapina perfurar o véu negro da escuridão,
Teu tino perceberá.
E a força de tua voz latina se erguerá aos céus, em defesa do chão;
E o povo te seguirá.
REFRÃO
Na voz que canta nas fontes, tua canção se ouvirá.
E, na garganta dos montes, o eco repetirá.
Quando cantar, en los valles, La Negra de Tucumán,
Cantará el pueblo en las calles; Y los Andes repetirán.
A voz, que nas ruas é orgulho de um povo na esteira de seus ideais,
Pintou de Pátria o teu dia;
E se o ciclo das luas de julho fez voz e bandeira em datas iguais,
De alguma forma, sabia
Que o punho sagrado, que brinca com a pena que lavra o nascer das nações,
Tinha marcado com “x”
O dia em que o brado dos Incas seria palavra; em tuas canções
E nas veias do teu país.
REFRÃO (Bis)
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En el valle de estrellas por donde voi,
A mi tierra y a la vida, gracias lo doi.