Um Canto de Paz
Gaúchos de Fato (2012)
Jean Kirchoff
(Letra: Tenente Umpierre | Música: Tenente Umpierre/Ita Cunha)
Um homem do campo como eu
Que enfrenta invernos sob a aba do chapéu
Um rei a cavalo de cima da coxilha
É bem pequeno ante terra, mar e céu
Um homem do campo como eu
Cria dos galpões nos rincões da Terra
No silêncio do mate sofre em pensamentos
Vendo no mundo criarem tantas guerras
Quero que meu canto tenha asas
E voe livre do topo da coxilha
Na esperança de paz pra humanidade
E amizade a cada sol que brilha
Guerrear pra quê, guerrear pra quê
Matar pra quê, matar pra quê
Morrer pra quê, pra ser herói
Herói pra quê, pra se esquecer
Um homem do campo como eu
Do altar dos galpões também faz a sua prece
É muita dor prum coração matar o irmão
Por razões que a razão desconhece
Um homem do campo como eu
Aparta do rodeio esses versos rudes
E faz um canto de paz do seu cantar
Guerras são pra chorar e matar a juventude
Quero que meu canto tenha asas...