PUBLICIDADE

Marca De Campo

Marca de Campo (2013)

Grupo Gauderiaço

Falado:
eu trago a marca do casco
de um pingo pisando a grama
e do fogo a própria chama
que o tempo jamais apaga
sou a faísca da adaga
do brabo sepé guerreiro
brotei do chão missioneiro
na velha são luiz gonzaga
eu canto aquilo que vivo
vivo aquilo que eu estampo
e eu sou a marca do campo
que nunca desmereceu
com esse dom que deus me deu
eu digo pra o mundo inteiro
se existir um cantos campeiro
podem saber que sou eu.

bota de garrão de potro
bombachita remendada
chapéu grande sobre a nuca
com a copa meio furada

rédea trançada nos dedos
e um mango enfiado no braço
tirador velho esfolado
de queimadura de laço
{repete}

trago a marca da mangueira
nos dias de marcação
do pealo a pé e a cavalo
do capataz e do peão

e um pingo tranqueando forte
em direção ao rodeio
pelegão com toda lã
se for preciso eu sesteio
{repete}

falado:
pra cantar assim como eu canto
tem que calçar minha botinas
e não é de valde que eu sou
um esteio da terra sulina
e enquanto eu viver no mundo
as tradições não termina

trago a marca sobre o corpo
de cicatriz de rodada
nos pagos de uruguaiana
numa certa campereada

eu fui salvado por deus
que estava olhando pra mim
pracantar marca de campo
e as tradições não ter fim
{repete}


PUBLICIDADE

Músicas do Álbum

Veja outros álbuns >