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Minha Terra

Nas Asas da Poesia (2011)

Gerson Mattos

(Letra: Luiz Duarte/Claudio Duzac | Música: Gerson Mattos/Dilson Inácio da Silva "Jóia")

O grito do quero-quero, a sentinela sulina
Anunciando o novo dia na querência matutina
Neste pedaço de terra tudo que se planta cresce
O suor recolhe os frutos de quem cedo amanhece

Na alma de um bom gaúcho vive inquieta uma saudade
Dos tempos que deram rédeas pra o potro da mocidade

Nesta terra abençoada, o minuano sopra forte
Na rude lida campeira, bendizendo a sua sorte
Rio Grande, minha querência onde o amor não tem fronteiras
Mate quente e cara alegre desta gente hospitaleira

Na alma de um bom gaúcho vive inquieta uma saudade
Dos tempos que deram rédeas pra o potro da mocidade


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