Entre Polvadeira e Fumaça
Regional (2012)
Pepeu Gonçalves
Letra: Silvio Luis
Música: Nelson Souza
Nem bem clareou o dia, um ronco de mate
Um canto de esporas seguido de um "buenos" dias
A cavalhada encilhada, grito de "bamo" moçada
Reculuta a ternerada, que é dia de marcação
Zunido de cinco laços
Enquanto um afia a faca
Um poliango manda pata
Pra um "paisano" soltar o braço
Armada que engole as mãos
Sempre bem endereçada
Como se fosse uma "payada"
Que saiu do coração
Entre polvadera e fumaça, corre Antonio Paraguai
Melhor mão aqui não "hay", pra marcar com ferro em brasa
Neste ritual primitivo, a benzedura é a canha
Que quem é serio se assanha, sem nunca perder o tino
Zunido de cinco laços...