Réstia de Vida
No Compasso do Meu Mundo (2001)
Jari Terres
Réstia de vida
Carlos omar vilella gomes/ jari terres
Talvez as palavras não bastem e os olhos não vejam o que existe além.
Quando os versos florescem discretos as paixões do poeta florescem também.
Talvez seja um cheiro de mato essa réstia de vida que me leva a lutar.
Nesta terra onde encontro a pureza vou largando as tristezas que somei neste andar. nesta terra onde encontro a pureza vou largando as tristezas que somei neste andar.
O que seria do poeta se não existisse a beleza de cada lugar.
Se a lua sumisse da noite e o vento em açoite gemesse ao soprar gemesse ao soprar.
O que seria da vida se um dia o poeta sem luz, resolvesse se calar, sem a sanga pra matar a sede, sem flor, sem o verde, sem razões pra cantar.
Mas enquanto existir um a estrela algum rio que vagueia uma garça no céu,
Sempre verde será a esperança e por estas distâncias o poeta terá seu papel.
Pois o verso é um pequeno resumo a essência do sumo do que há em cada ser.
E o poeta é quem busca esses rumos nesta parte do mundo que insiste em viver. e o poeta é quem busca esses rumos nesta parte do mundo que insiste em viver.
O que seria do poeta se não existisse a beleza de cada lugar.
Se a lua sumisse da noite e o vento em açoite gemesse ao soprar gemesse ao soprar.
O que seria da vida se um dia o poeta sem luz resolvesse calar. sem a sanga pra matar a sede sem a flor sem o verde sem razões pra cantar
O que seria da vida, o que seria da vida, o que seria da vida sem razões pra cantar.