Nós Todos Somos Iguais
Lembranças de Gildo de Freitas (1990)
Gildo de Freitas
Delicado eu sempre fui pra quem tem boa fé
Tenho ganhado questões, só deus sabe como é
A verdade é minha capa
Também nunca dei um tapa que o índio ficasse em pé.
E pra ser autoridade, é preciso ter respeito
E também não se assustar com o roupante do sujeito
Eu não carrego bagagem
E o homem que tem coragem a morrer é mais atreito.
E eu terminava dançando e a china achando graça
Eu acho que preto e branco são feitos da mesma massa
Hoje é mansa a mocidade
Existe a facilidade pra fazer cruza de raça.
Hoje o preto e o moço branco tem o viver mais perfeito
Estudam na mesma aula, não existe o preconceito
Hoje sem haver vexame
Passa pelo mesmo exame se formam do mesmo jeito.