Telmo de Lima dos Versos Freitas
Do Pampa ao Pantanal (2001)
Luiz Carlos Borges
Um ser de barro que foi soprado
E fez o fogo da madeira que soprou
Tem o perfume de rosa e gado
Em cada quadra de cantiga que cantou
Telmo de Lima dos versos Freitas
Capim rasteiro que do nada se criou
Por missioneiro, ganhou o mundo
E por poeta e cantador nos encantou
Em cada verso, copla ou cantiga
Acende a chama em cada um que lhe escutar
E inaugura um tempo novo
Fogão que nunca, em tempo algum vai se apagar
E inaugura um tempo novo
Fogão que nunca, em tempo algum vai se apagar
O velho Telmo, beira de fogo
Um causo antigo, ronda em noite de luar
Um peito largo, galpão de abrigo
E uma viola sempre pronta pra chorar
Telmo caingangue, índio da terra
Telmo avoengo, temperado em tempo rude
Tamanha a alma, tamanho o canto
E um coração ainda repleto de inquietude
Tamanha a alma, tamanho o canto
E um coração ainda repleto de inquietude
Como eu queria, meu menestrel
A maestria com que tranças a canções
Alma guasqueira, que tu desquinas
Tento por tento na lonca das emoções
Homem gaúcho, aura e semblante
Bota e bombacha, mate amargo e tradição
Telmo de Lima dos versos Freitas
Com mãos de mago tira sons do coração
Telmo de Lima dos versos Freitas
Com mãos de mago tira sons do coração
O velho Telmo, beira de fogo
Um causo antigo, ronda em noite de luar
Um peito largo, galpão de abrigo
E uma viola sempre pronta pra chorar
Telmo caingangue, índio da terra
Telmo avoengo, temperado em tempo rude
Tamanha a alma, tamanho o canto
E um coração ainda repleto de inquietude
Tamanha a alma, tamanho o canto
E um coração ainda repleto de inquietude
E um coração ainda repleto de inquietude
E um coração ainda repleto de inquietude
E um coração ainda repleto de inquietude