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Camperiadas de Infância

Fandango dos Mirins (1988)

Os Mirins

Trago na minha mala um verso que fala
Do meu tempo de rapaz que tampo faz
Do ronco do mate amargo que a vida deixou para traz.
Rimas e arpejos que embalavam meus desejos
Cantigas de madrugada para a amada em noites de paz

Recuerdos de uma vanera
E uma morena faceira meu cambicho quando moço
Um passado campeiro
Que o destino caborteiro deu de rédeas para o retosso.

Domingo de carreirada doce encanto da peonada
Sonhos e andanças rememorando lembranças
Com desejo acabrunhado de pingo e berro de gado
De peleadas de infância que transformei em distancia


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