Meu velho é um peão largado que nunca negou a sina,
Em ser flor de assanhado por fandango, canha e china -
Conhecedor do riscado, entra em qualquer biboca
Para um surungo encebado, pra um retoço com a chinoca.
Eu fui seguindo no pasto
O rastro das tuas botas -
Por isso é que eu também gosto
De tudo que o velho gosta.
Jogo de osso, entreveiro, uma carpeta de truco
O chão batido e candeeiro pra dançar o suco, suco -
Cambicho fim de semana, rabicho de pega-pega
Cochicho de quero mama e o namoro nas macegas.
Aquela paixão baguala que nunca teve sossego
De repente nos pealo corpo a corpo nos pelegos
O velho é que tem razão, o mesmo é se encambichar
Não há quem não queira mesmo uma sarna pra se coçar.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Lugar de difícil acesso.
Baile de baixa categoria.
Jogatina.
Espécie de jogo de cartas, entre dois ou quatro parceiros.
Apero da encilha que é colocado por baixo do rabo dos eguariços.
Ato de arremessar o laço (ou sovéu) e por meio dele prender as patas do animal que está correndo e derrubá-lo. Existem muitos tipos de PEALO, entre os quais: