Aprendi a tocar cordeona junto aos fogões galponeiros
Cresci me tornei artista do gênero bem campeiro
O meu povo já conhece as façanhas do gaiteiro
A alegria dos fandangos de chão batideiro e candieiro
Eu gosto de tudo um pouco, às vezes não gosto de nada
Toco gaita com teclado pra alegrar a gauchada
Gosto do baile de rancho, de rodeio e carrerada
Um gaúcho e canha boa no canto da passarada
Quem não souber quem eu sou escutem minha canção
Meu verso tem o perfume das matas do meu rincão
Tem o cheiro do churrasco do gostoso chimarrão
Tem a beleza da china e a bravura do peão
Eu trago a tranqüilidade e a paz do interior
Onde tudo é mais bonito se faz tudo com amor
Cada pássaro é um poeta, cada poema é uma flor
E assim o meu povo canta na voz do seu cantador
Vila, distrito.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Comida preferida do gaúcho.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).