Lá onde eu moro é um rincão abençoado
E a natureza tem a própria mão de deus
A minha gente tem um sorriso na cara
E uma pessoa ilumina os passos meus.
De manhã cedo a sinfonia das aves
Desperta o mato na canção madrugadeira
A bicharada que acorda junto comigo
São meus amigos nesta vida galponeira
Na estrebaria tem uma junta de bois
Parelha firme puxando certa na verga
Força e arado revirando a terra boa
Canhada e cerro onde a fartura se enxerga
Fim-de-semana se reúne a vizinhança
Para um causo bueno jogo de osso e carpetada
Baile gaucho num rancho de chão batido
E uma cordeona atravessa a madrugada.
Em frente ao rancho tem uma figueira grande
Que empresta a sombra para os causos no terreiro
Onde mateio tranqüilo nos fins de tarde
Fazendo planos enquanto fecho um palheiro.
A gauchada na fuzarca domingueira
Forma carreira la no fundo do potreiro
Cavaloe homem na moldura da paisagem
Retrato vivo do meu rio grande campeiro.
Pra quem chegar lá no rincão a onde moro
Não use luxo nem leve má intensão
Leve um abraço e um sorriso muito fraco
Que é só o que basta pra lhe estender a mão.
Lugar isolado em fundo de campo.
Colina; outeiro; pequeno monte.
Conto, estória.
Bom.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Farra licenciosa.
Tem dois sentidos: andadura veloz dos eguariços e também pode ser competição de animais montados por jóqueis.
Pequena invernada onde pastam potros, situado nas imediações de uma Fazenda ou Estância.