Sou mesclado de uma raça no lombo da minha sorte
Sou minuano soprando cruzando de sul a norte
Sou a vida sou o tempo chegando em rumo da morte
Sou gaúcha aragana perdida na evolução
Sou clarim de trinta e cinco alertando meu rincão
Eu sou esteio do pago na guincha do coração
Sou gaúcha pelo duro cruzada com paraguaio
Minha mãe é castelhana pelo duro é meu pai
Mas eu nasci no Rio Grande na costa do Uruguai
Sou herança do passado sou réstia deste rincão
Sou fumaça pelos anos eu sou prenque, sou tição
Sou a saudade queimando no bução do coração
Sou trança do mesmo tento cruzada de couro cru
Sou espada sou facão nas guerras de algum xirú
Sou capim, sou perdoega, sou o campo, sou caruru
Eu sou o pampa bagual na doma da esperança
Eu sou o tempo que passa no carimbo da lembrança
Eu sou o próprio poeta que canta a sua herança
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Lugar em que se nasce, de origem
Arcaico de GUEXA (japonês) - Potranca, poldra.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Adestramento.
Estafeta que leva algo a outrem.