Abre a porteira parceiro
Que hoje é dia de rodeio
Eu trago a marca campeira
Não costumo fazer feio
Se o macho é bom de pegada
Convido o pingo na espora
Pois se perder uma armada
O novilho vai-se embora
Nos campos do meu rio grande
Meu ofício de campeiro
E nas armadas do laço
Um coração caborteiro
Eu vivo de peão campeiro
No meu estilo do pampa
O novilho por mais xucro
Eu laço só pelas guampas
Parceiro abre a cancela
Sou doutor e dou-lhe estouro
Nunca refugo em parada
Neste meu cavalo mouro
Nas armadas do meu laço
Mora um estilo ventena
Que se arranchou no cavalo
Pra escutar as chilenas
É por isso que meu pago
Não vive sem os rodeios
Laço pelo e tropilha
E um pingo bueno de freio
Espaço seccionado numa cerca.
Afetivo de cavalo de estimação.
Vacum de pouca idade.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Bom.