Neste floreio de gaita peguei o mundo por conta
E hoje meu verso é recado por brasil de ponta a ponta
Em qualquer galpão de estância que chego é meu palacete
Amor é hospitalidade, costela gorda é banquete
Por ser cidadão correto do povo tenho respeito
Nas faculdades do mundo já sou formado em direito
Cantor que nasceu do povo apo´s a morte viverá
E em cada rincão do pampa seu canto renascerá
Meu rastro até a chuva apaga, mas minha cantiga não
Que é como tronco de aroeira num velho fogo de chão
Gosto de ver meus amigos sorrir de felicidade
Em cada versos que canto procuro deixar saudade
A cavalo na verdade sou defensor da minha arte
Amigos dos meus amigos, mas todo negócio à parte
Sei que sou o que sou e cheguei onde estou agora
É que o pingo da inteligência não me cutuca de espora
Vim chorando pra esse mundo, me receberam cantando
Eu quero partir sorrindo pra deixar alguém chorando.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Vila, distrito.
Lugar isolado em fundo de campo.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Afetivo de cavalo de estimação.