Madrugada se destapa e emala o pocho da noite,
encontro um bruto na lida na volta da recolhida,
vem se coiceando a quatrilha um gateado gruda os dentes
num grito de vira frente um guiso executa as norma,
potrada fareja forma serviço pra minha gente
aproveitei o aguaceiro e refiz meu travessão,
reforcei meu cinchador e as argolas do cinchão
pois meu mouro compreende a hora que solto o braço
a toro a poeira no braço quando respinga um malino,
regalo de dom claudir a querencia de meus bastos,
(refão)
entre os pelos que carrego na trama do meu baixeiro
aquele que eu mais confio este bisneto de hornero,
pingaço que se garante na lida de apartar touro
enquanto levanto um rancho na cincha qualquer fumaça
honrando a marca da raça, o mf do couro.
começo de lida pampa sacar touro da invernada
meu toso trocando orelha assoviu pra cuscada,
um fumaço quebra cola atraco meu pingo mouro
não carrego desaforo quando um costeio destrincha,
garanto e o cordão da cincha e os dentes do meu cachorro
um tigre apartando touro com um toruno a meia espalda
depois um tranco de valsa troca orelha rumo as casas,
há tardinha pede vaza e o mouro das minhas confiança
vem mandeano as vacas mansa rédea solta no pescoço,
nem reconheço meu mouro no adar das minhas criança
(refão)
entre os pelos que carrego na trama do meu baixeiro
aquele que eu mais confio este bisneto de hornero,
pingaço que se garante na lida de apartar touro
enquanto levanto um rancho na cincha qualquer fumaça
honrando a marca da raça, o mf do couro.
enviada por: guilherme pilatti