É fim de tarde o tempo feio se prepara
As nuvens negras anunciam um temporal
Um bom cavalo pra cruzar as madrugadas
E um poncho amigo que me protege do mal
Aperto o passo pra encurtar mais a distância
Me bate a ânsia de reencontrar meu bem querer
Mesmo que o tempo me atrapalhe na estrada
Estou voltando,chego antes do sol nascer
Quanta saudade,quanta saudade
Quanta vontade em te rever
Sobre os arreios encurtei distâncias
Pro tempo feio,um poncho amigo
Quanta saudade,quanta saudade
Quanta vontade em te rever.
Carco as esporas pra chegar cedo
Para poder namorar contigo.
É fim de tarde o tempo feio se prepara
As nuvens negras anunciam um temporal
Um bom cavalo pra cruzar as madrugadas
E um poncho amigo que me protege do mal
Só um cusco amigo vem ao encontro na porteira
E lá no rancho uma prenda linda a me esperar
O sol nascendo,o gado pastando,quanta alegria!
Chegando em casa eu tenho alguém pra chimarrear
O sol nascendo,o gado pastando,quanta alegria!
Chegando em casa eu tenho alguém pra chimarrear
Quanta saudade,quanta saudade
Quanta vontade em te rever
Sobre os arreios encurtei distâncias
Pro tempo feio,um poncho amigo
Quanta saudade,quanta saudade
Quanta vontade em te rever.
Carco as esporas pra chegar cedo
Para poder namorar contigo.[2x]
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
Conjunto da encilha.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.