Quando eu me bandear a campo fora
Não adianta me pedir perdão
Amor em qualquer lugar se acha
Não maltrates meu coração
Tu és china maldosa e caborteira
Querendo cabrestear este redomão
Rebento o laço da infelicidade
E não volto mais juro que não
Mas quando eu me chamar saudade
E a dor da solidão te visitar
Te lembra desse alguém que foi embora
Tristonho tão somente por amar
Cevas o mate com carinho e me espera
De tardezinha me chego se deus quiser
Esquece as brigas nosso amor não é tapera
Eu tô voltando pro rancho óh mulher
Atravessar pra outra “banda” (lado, margem).
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.