É lá que a cobra fuma
É lá que o sapo dança
É lá que o bicho pega
E o bugio sacode a pança
Fica lá no fim do mundo pra diante dos cafundós
Lá perto do capão grande além do taguaribó
Chegam tauras de a cavalo chegam prendas a de a pé
Lembrando bailes campeiros dançados no bororé
Nesse canto indefinido segue a vida e segue a dança
Vem dançar a dança da vida no compasso da esperança
Quando os meus sonhos renascem nesse meu sonho dourado
E chego ao fim do mundo pra dançar de pé trocado
No ressongo da cordeona batem pé e batem mão
Nascem conversas de amores nesse tal de surungão
O zóio bate no zóio coração dizendo assim
Quero amar a vida inteira na bailanta do sem fim
Guariba, primata sul-americano.
Tem dois sentidos: pode ser um bosque e também pode ser um animal macho castrado (sem os testículos).
Ruído semelhante ao coachar de sapo, produzido no escorropichar o chimarrão (mate).