Só o bulfo do potro que se estremecera
E uma queredeira solta pelo ar
Como um rio tranquilo, cai na cachoeira
E um bagual ao tranco, rompe a corcovear
Se assustou por nada ou se assustou da sombra
Se tapeou na orelha e arrancou o buçal
Quem tem cara solta, num lançante abaixo
Macho contra macho, desce que é um tendal
Desce que é um tendal
A estrela da espora, na noite do pelo
Estrela cadente que corre e se aninha, se aninha
Que a tala do mango, clarão da tormenta troveja batendo
Paleta e virilha, a estrela da espora, a estrela da espora
E o pala rasgado pelas japecangas
E um taco da bota num coice e se foi
E o campeiro cobra o prejuízo do potro
A ferro de espora e a couro de boi
Se vai um por pouco paciência e serviço
Num potro que dava quase pra enfrenar
Doma é como a vida do campeiro pobre
Pra ganhar alguns cobres tem que forcejar
Tem que forcejar
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Nervura principal de algo.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Espécie de cacete.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Tem dois sentidos: Patada violenta de um animal; ou, a 1ª junta de bois cangados.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.