Sempre que eu volto pro meu rancho ao fim do dia
Venho a cabresto pela sede da emoção
Pois sei que ela tem ponchadas de alegrias
Pra me servir junto ao amargo chimarrão.
A cuia vai, a cuia vem
Traz um recado e leva junto pra meu bem
Como o calor do chimarrão que reconforta
És o carinho que ela tem por este peão
Desse meu rancho é spo deus que fecha a porta
Ela é quem manda no destino meu patrão.
Em nossa vida o chimarrão é como prece
Mas o namoro a afirmação do nosso amor
A cuia vai, mas nos meus lábios permanece
Dos lábios dela a gostosura e o sabor.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.