Foi nesses fundos de campo dos confins do fim do mundo
Que berrando grosso e fundo, o boi barroso se sumiu
E muitos índios campeiros saíram a procurá-lo,
Até cansaram cavalos, mas nenhum o descobriu.
Laços de couro de touro, de jacaré-jacutinga,
Rios sangas e restingas, furnas, grotões e perais
E foi campeando esse boi que nossa indiada campeira
Veio empurrando a fronteira até que o rio não deu vau.
Mas ficou dessas andanças muita coisa de reserva
Surrões de couro p'ra erva, aperos, peças de arreio
Dos laços os maneadores, e de um rodeio até outro,
As botas "garrão de potro" nascidas no pastoreio
E dos rodeios e rondas, correrias e galopes,
Desde blau ao guia lopes quando o vaqueano surgiu
E quanto laço nos tentos, adagas e boleadeiras,
Campearam nessas fronteiras o boi que um dia sumiu
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Prático e conhecedor do lugar.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.