Fim de semana tem rodeio e tem carreira
E domingueira pra quem gosta de dançar
Tem carne gorda china linda e cordeona
E trago largo pra quem quer se emborrachar
Meu doze braças tá sovado e preparado
Pois meu piquete vez primeira vai laçar
Meu zaino negro de choramingar nas patas
Já adelgaçado só esperando a rês guardar
(o meu laço e o meu cavalo
Me acompanham já de longas
Com violão e a garganta
Me defendo nas milongas)
Com o zaino negro que criado pra carreira
Já me esqueci quantas delas já ganhei
E pros namoros e fandangos da querência
Com o meu cavalo pra nenhum eu me atrasei
Meu violão eu trago atado na garupa
Os versos saem do pensamento como o vento
Neste rodeio vou me entreverar no baile
Dando costado pro gaiteiro noite adentro
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Pequeno agrupamento de pessoas; também designa um pequeno potreiro, onde pastam os potros.
Animal vacum.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.