Quando me pego solito a tocar o meu violão,
Os versos brotam da alma do fundo do coração,
Canto meu pago campeiro de tempos belos de outrora,
Pra relembrar o passado nos versos lindos de agora,
Sonhei com o céu azulado, sonhei com o mundo feliz,
Sonhei com as coisas da terra, semente, cerne e raiz,
Minha estância lá de fora, sentindo o cheiro do chão,
A saudade corcoveia no peito deste peão,
A vontade me cutuca nesta ânsia de enxergar,
A pampa é nossa história, nossa vida, nosso lar
Sonhei com o céu azulado, sonhei com o mundo feliz,
Sonhei com as coisas da terra, semente, cerne e raiz,
Meu velho pai minha mãe cevando seu chimarrão,
Me ensinando bons costumes de ser um bom cidadão,
Valorizar minha vida a família a união,
Com um sorriso no rosto, cultuando a tradição,
Sonhei com o céu azulado, sonhei com o mundo feliz,
Sonhei com as coisas da terra, semente, cerne e raiz,
Só e isolado.
Lugar em que se nasce, de origem
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).