Com mãos na terra eu semeio meu futuro
Cada semente é uma carga de esperança
Muito cuidado não maltrate este viveiro
A terra chora como chora uma criança
A terra pronta é tempo de semeadura
Cada semente amanhã será uma flor
Assim o tempo será tempo de bonança
Se fecundado com pólen vital do amor
(Quantos algozes não sabem cuidar da terra
Matam as plantas as águas e os animais
Mas quando apertam fortes secas eles saem
Em romarias por grutas e catedrais
Mas quando apertam fortes secas eles saem
Em romarias por grutas e catedrais)
Pelas searas lindas hastes semi-nuas
Que o vento embala pelos campos e quintais
Se a humanidade germinasse mais bondade
Não haveria tantas guerras tão brutais
Muitas florestas com riachos e vertentes
Dando equilíbrio ao cenário da existência
Uma legião de semeadores de virtudes
Para pintar toda de verde esta querência