Como é doce recordar minhas artes de guri
Os serões da encruzilhada e os bailes do piquiri
Saudades da dona Chica da escola do engenho velho
Da fé do padre Gervázio semeando a luz do evangelho
Semeando a luz do evangelho
(Vai, vai, vai meu rio Jaguari mirim
Seguindo a rota do pampeiro levando pedaços de mim
Vai, vai, vai na busca do rio Ibíqui
Por águas de minhas lembranças
Carrego o barco da esperança recordações de um guri)
marcas que nunca esqueci
das platas onde nasci
As matas com guabirobas muitos piás com seus anzóis
Na travessia do rio pela ponte Romeu Tróis
Rompia segunda-feira no meu fadário povoeiro
A carreta com quitandas no pouso dos carreteiros
O pouso dos carreteiros
Minha saudade plantada vem lá da sanga da areia
A vendinha do Pinoco oiacunda com sereia
Meu povo em volta da praça numa vida tão pacata
Os viajantes e gaiteiros da pensão da siá mulata
A pensão da siá mulata