Amanhã mesmo eu viro a cabeça
E retorno a terra onde me criei
Matar saudade da vida bonita
Que em outros campos eu não encontrei.
Um sonho lindo que arrancou da pampa
Onde meus olhos não sabiam ver
O sol distante bordando horizonte
Nos prevenindo quando irá chover
Formigas de asas que levanta tontas
Vivendo um sonho e que logo ira morrer.
Um dia sonhei ter asas para voar bem distante
Na mente sonhos errantes raiares de um novo dia
Que triste engano parceiro, perdi a paz e alegria
Antes eu era feliz e não sabia.
Quando voltar vou refazer meu rancho
Que inconsciente quase destruí
Cevar um mate de lavar a alma
Abraçar tudo que tinha e perdi
Ainda bem que o coração de um taita
Por mais que tenta não consegue ser
Ave gaudéria que abandona o ninho
Sem ter coragem de retroceder
Minha querência de horizontes largos
Só em teus braços que eu sei viver
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Vivente valentão, destemido e guapo.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.