Surungo bueno que se forma de repente
Aparece tanta gente que eu não sei d`onde é que vem
O galpão véio fica lá de trás do cêrro
E nem que eu ande o dia inteiro me garanto e vou também.
Sábado cedo levanto junto co´s galos
Encilho bem o cavalo e saímos cortando estrada
De tardezita chego tapado de poeira
Me atraco numa vaneira e danço até de madrugada.
(refrão)
Eu me entrevero nesse fandango cuiúdo
E lá de fora quem não entra se alvorota .
E pelas frestas do galpão enchergam tudo
E nesse bate-coxa a pinguancha não me solta.
Neste surungo só não dança quem não pode
O índio véio se sacode oitavado no balcão
Tomando um trago tenteando a china morena
E a noite fica pequena pra quem gosta do que é bom.
Sábado cedo levanto junto co´s galos
Encilho bem o cavalo e saímos cortando estrada
De tardezita chego tapado de poeira
Me atraco numa vaneira e danço até de madrugada.
Bom.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Mistura e confusão de pessoas, animais ou coisas.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Pejorativo de moça jovem e vulgar.
Baile de baixa categoria.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).